sexta-feira, 19 de junho de 2009

Axolote (Axolotl)


O axolote ou axolotle (do nauatle axolotl) (Ambystoma mexicanum) é uma espécie de anfíbio caudado pertencente à família Ambystomatidae. É um exemplo de um animal neoténico pois conserva durante toda a vida brânquias externas, uma característica do estado larval. São muito usados em laboratório devido à sua capacidade de regeneração.


Descrição


Um axolotle adulto pode medir de 15 a 45 cm embora o comprimento mais comum seja 23 cm e seja raro encontrar um espécimen com mais de 30 cm. Os axolotes possuem características típicas do estado larval das salamandras, incluindo brânquias externas e barbatanas caudais desde a cabeça até ao ânus. As cabeças são amplas e possuem olhos sem pálpebras. Os machos são identificáveis através das suas cloacas.


Habitat


Ao contrário do que ocorre com seus parentes próximos, como sapos e rãs, que passam a viver na terra quando deixam as formas larvais, os axolotes permanecem na água por toda a vida. O seu único habitat natural consiste dos lagos próximos da Cidade do México, em especial o lago Xochimilco e o lago Chignahuapan, este último no estado de Puebla. No lago Chignahuapan é já bastante raro devido à predação dos seus ovos por espécies não autóctones introduzidas pelo homem. Além disso, a capacidade de regeneração do axolote é também problemática, uma vez que em certas zonas do México é apreciado em caldos e pela medicina naturista (como vitamínico).

Leão


O leão (Panthera leo) é um grande felino, originalmente encontrado na Europa, Ásia e África. Tais felinos possuem coloração variável, entre o amarelo-claro e o marrom-escuro, com as partes inferiores do corpo mais claras, ponta da cauda com um tufo de pêlos negros (que encobrem um esporão córneo, para espantar moscas) e machos com uma longa juba. Há ainda uma raridade genética de leões brancos, que, apesar de sua linda aparência, apresentam dificuldades de sobrevivência por se destacarem nas savanas ou selvas, logo, tendo imensas dificuldades de caça. São exclusivos da reserva de Timbavati.
Os leões estão muito concentrados atualmente nas
savanas reservadas, onde caçam principalmente grandes mamíferos, como antílopes, zebras, búfalos e javalis; entretanto, um grupo pode abater um elefante que esteja só. Também é freqüente o confronto com hienas, estando estas em bandos ou não, por disputa de território e carcaças.
O leão é apelidado de o "rei dos animais" por se encontrar no topo da
cadeia alimentar. Não obstante, são os felinos mais sociáveis do mundo: um grupo pode possuir até quarenta indivíduos, composto na maioria por fêmeas.


Etimologia


Nas línguas românicas, o nome do leão deriva do latim leo;[1] cf. Grécia antiga λέων (leão).[2] Na língua hebraica, a palavra lavi (לביא) também está relacionada a essa etimologia,[3] bem como o rw do Egito antigo.[4] Em seu Systema Naturae, Carolus Linnaeus descreveu a espécie como Felis leo, no século XVIII.[5] A designação científica genérica, Panthera leo, talvez seja derivada do grego pan- ("todos") e ther ("besta"), mas talvez seja essa uma etimologia mais popular do que acadêmica.[6] Sob origem da Ásia Oriental, Panthera leo pode significar "o animal amarelado ", ou até "branco-amarelo".[6]

Plantas Estranha


Algumas plantas estranhas
"Estranho" é um termo muito relativo. O que pode parecer estranho para uns, pode não o ser para outros. No entanto, existem alguma espécies de plantas que a maior parte das pessoas pode concordar que elas são pouco usuais. Vejamos.
A Rafflesia arnoldi, por exemplo, se apresenta como a maior flor do mundo, que pode crescer até um metro. A planta tem um odor semelhante ao de uma planta em decomposição, não tem folhas, caule ou raiz. Por outro lado, ela vive como um parasita sobre a parreira Tetrastigma, a qual se desenvolve somente nas florestas adormecidas. A Welwitschia mirabilis tem somente duas folhas, as quais crescem e crescem até que ela se apresente como uma forma de vida alienígena. O caule torna-se mais espesso do que alto e a planta pode atingir até oito metros de diâmetro. Já a Dracunculus vulgaris é uma outra planta que se aparenta em decomposição e projeta um apêndice delgado e negro de suas flores. A Amorphophallus (que literalmente significa um pênis sem forma) tem uma enorme saliência erecta, de onde se origina seu nome. A Wollemia nobilis tem uma casca estranha, que mais parece bolhas de chocolate, múltiplos troncos e folhas que crescem em espiral. Uma das caracterísitcas marcantes da Wollemia é que cada planta tem crescimento selvagem e apresenta o mesmo DNA. A Hydnora africana tem uma flor com cheiro de podre que atrai enxames de escaravelhos. A Drakaea glyptodon tem a cor e o odor de comida crua e é polinizada por vespas macho. A Wolffia angusta tem a menor flor do mundo; uma dezena destas plantas caberia facilmente na cabeça de um alfinete.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Peixe Bolha (Blobfish)

É um peixe que habita as águas profundas nas costas da Austrália e Tasmânia. Devido à inacessibilidade de seu hábitat, é raramente visto por humanos. Estes peixes podem ser encontrados em profundidades onde a pressão é dezenas vezes maior que ao nível do mar. Para permanecer flutuando sem gastar energia para nadar, o corpo do peixe é ligeiramente uma massa gelatinosa com uma densidade menor do que da água.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Ai-ai (Aye-aye)


Por ser feio assim, o ai-ai (Daubentonia madagascariensis) corre o risco de entrar em extinção. Segundo ambientalistas, a população nativa de Madagascar considera-o um mau agouro, e por isso extermina-os.
Essa atitude pode fazer desaparecer um galho inteiro da árvore evolucionária dos mamíferos. Isso porque este bizarro animal representa milhões, isso mesmo, milhões de anos de evolução independente. Uma grande perda para a biodiversidade já mais que devastada.
Algumas características do filhote do capeta:
- Polegar oponível nas patas dianteiras e traseiras. Dedos longos, providos de unhas. Unhas dos polegares chatas, dedos das patas traseiras grandes.
- Uma espécie em cativeiro viveu durante 23 anos e 3 meses
- N° de crias: [ironia on] Graças a Deus [ironia off], apenas 1 filhote, colocado num ninho esférico.
O ai-ai é estritamente noturno e solitário. Durante o dia dorme em um ninho construído no tronco de uma árvore grande aproximadamente 10-15 metros fora o solo. O ninho é uma estrutura complexa de entrelaçar de ramos e folhas e provavelmente exige tempo para ser construidor. Um ninho novo é construído em alguns dias. O ai-ai é principalmente arbóreo, onde usa suas garras longas para agarrar os ramos e troncos de árvore, mas fará viagens longas pelo solo.
Esse animal estranho ocorre nas florestas da República Malgaxe e também aparece nas lendas daquele país.
De acordo com uma dessas lendas, se um homem dormir na floresta, os ai-ais farão um travesseiro de folhas para ele. Se o homem encontrar o travesseiro embaixo da cabeça quando acordar, é sinal de que irá se tornar muito rico; mas se estiver embaixo de seus pés, será atingido por um feitiço. Os ai-ais, infelizmente, são cada vez mais raros. Há talvez apenas algumas dezenas.
A extinção desse animal prova a ignorância do povo, que se deixa levar pelas aparências e extermina o pobre animal, que cá entre nós, não tem culpa da fisionomia assustadora que tem.


Peixe-bruxa

Os Myxini (do grego myxa, muco) são um grupo de peixes marinhos, de águas frias, com forma de enguia e sem maxilas. É o único grupo de peixes que não pertence ao subfilo dos vertebrados, uma vez que não tem um verdadeiro esqueleto interno: o corpo é sustentado pela corda dorsal e o crânio é incompleto, uma vez que o cérebro está protegido apenas por uma bainha fibrosa. De acordo com estudos recentes, estes peixes são classificados dentro do clado Hyperotreti, que pode ser considerado um subfilo dos Cordados.
São conhecidos como peixes-bruxas, enguias-de-casulo, enguias-de-muco, feiticeiras ou mixinas.


Anatomia


A boca é rodeada por dois pares de tentáculos e armada interiormente com uma placa de cartilagem com dois dentes em forma de pente, uma "língua-raspadora". A boca das mixinas não tem funções respiratórias: a água entra na faringe através dum "canal nasofaríngeo" localizado no lado esquerdo do corpo e com abertura na parte anterior da cabeça, passa pelo órgão olfactivo médio e daí para a câmara branquial. As mixinas têm entre um e 16 pares de fendas branquiais.
O corpo das mixinas é reforçado internamente por um conjunto de barras de
cartilagem, assim como a cabeça, os tentáculos bucais, o canal nasofaríngeo, a "língua" e a barbatana caudal, mas não existem verdadeiros arcos branquiais. Ver a figura do crânio na página Craniata.
Estes animais têm
olhos sem cristalino e sem musculatura; aliás, as mixinas não apresentam os músculos radiais típicos dos vertebrados. O sistema circulatório é formado por vários corações venosos, mas sem inervação e o tecido do pâncreas encontra-se disperso no celoma.
A pele das mixinas é nua e apresenta lateralmente uma série de
glândulas de muco anormalmente grandes, formadas por longas células filamentosas. Não têm barbatanas pares, nem linha lateral.
Do ponto de vista da
fisiologia, as mixinas apresentam também algumas características peculiares. Por exemplo, o seu corpo possui mais de 10% de fluidos, ao contrário dos restantes Craniata. Além disso, as suas células sanguíneas têm baixa afinidade para o oxigénio.


Ecologia


Os peixes-bruxa são peixes demersais de águas frias ou temperadas, encontradas apenas no norte e sul dos oceanos Atlântico e Pacífico. Vivem em fundos de lodo, onde se enterram e alimentam-se principalmente de peixes mortos ou doentes, penetrando no seu corpo e escolhendo imediatamente os seus fígados. Mas também são predadores activos de invertebrados bentónicos. Hábitos nocturnos.
As fêmeas produzem 20-30 ovos com 20-25 mm de
diâmetro, providos duma casca córnea com um grupo de filamentos em forma de âncora em cada extremidade.
Devido às suas características
fisiológicas, as mixinas não possuem osmorregulação e são muito sensíveis às variações da salinidade. Embora tenham pouco valor culinário (excepto no Japão), algumas das suas espécies encontram-se ameaçadas pela sobrepesca, uma vez que são capturadas por causa da sua pele forte e macia, que é vendida no mercado internacional como "pele-de-enguia".



Botânica

Botânica, do grego botaniké (parádosis). É o estudo científico da vida das plantas e algas. Como um campo da biologia, é também muitas vezes referenciado como a Ciência das Plantas ou Biologia Vegetal. A Botânica abrange uma miríade de disciplinas científicas que estudam crescimento, reprodução, metabolismo, desenvolvimento, doenças e evolução da vida das plantas.

Quase todo alimento que comemos provêm (direta e indiretamente) de plantas como este arroz americano de grãos longos. Esta é uma das principais razões que fazem da Botânica um tópico importante de estudo e pesquisa.
Plantas, são todos os organismos que possuem plastídios dispersos no citoplasma, adquiridos em endossimbioso primária e amido como substância de reserva. Acessóriamente podem possuir clorofila A e B, mas algumas perderam a capacidade fotossintetizante (Cavallier-Smith 1998, 2004). Podem ser divididas em dois grandes grupos:
algas, que não possuem tecidos verdadeiros tampouco embrião e Embriófitas, seres vivos fotossintetizantes que possuem embriões multicelulares envolvidos por material materno e estágio sexuado em alguma parte do ciclo de vida.
Distintas dos demais seres vivos por seu ciclo de vida mais que pela fotossíntese (algumas espécies são heterotróficas secundárias, sem pigmentos verdes). As embriófitas, também chamadas de plantas terrestres, são composta de dois grupos informais: avasculares e vasculares, sendo o último subdividido em plantas sem e com sementes. As plantas com sementes podem ainda formar ou não flores. Todas as células das plantas possuem plastídeos que quando expostos à luz podem converter-se em cloroplastos.
As algas são todas os seres fotossintetizantes que não possuem embrião. Estão divididas em quatro reinos:
Bacteria (Cianofíceas), Protista (Euglenófitas e Dinoflagelados), Chromistas (Bacillariophycea ou diatomáceas, Chrysophyta ou algas douradas e Phaeophycea ou algas pardas) e Plantae.
O reino Chromista engloba todos os seres vivos que possuem plastídeos no lumem do retículo endoplasmático, adquirido por endossimbiose secundária e com clorofila A e C.
O reino
Fungi inclui os organismos celulares haplóides dicarióticas, que se alimentam por absorção e com glicogênio como substância de reserva. Está divido em Chytridiomycota, Zygomycota, Ascomycota e Basidiomycota.
O reino
Plantae é dividido em divisões (Usa-se o termo "divisão" ao invés do termo "filo" nos animais).
Algas
Glaucophyta
Rodophyta
Chlorophyta
Embriófitas
Marchantiophyta
Anthocerophyta
Bryophyta
Lycophyta (sensu Smith et al 2006)
Lycopodiaceae
Selaginellaceae
Isoetaceae
Monilophyta (sensu Smith et al 2006)
Psilopsida
Marattiopsida
Equisetopsida
Polypodiopsida
Cycadophyta
Ginkgophyta
Gnetophyta
Coniferophyta, Gimnospermas
Anthophyta, Plantas com flores
Liliopsida, Monocotiledôneas
Magnoliopsida, Dicotiledôneas
Destas, as mais conhecidas entre as pessoas comuns são Bryophyta (musgos), Pterophyta (samambaias), Coniferophyta (gimnospermas), que são plantas
coníferas, e Anthophyta (angiospermas), que são plantas com flores. Angiospermas são divididas em dois grupos, Dicotiledôneas e Monocotiledôneas. Dicotiledôneas têm dois cotilédones (folhas embrionárias), enquanto as monocotiledôneas têm apenas um cotilédone.
Os nomes "
Pinophyta" e "Magnoliophyta" são usados frequentemente para "Coniferophyta" e "Anthophyta". Do mesmo modo, as monocotiledôneas e docotiledôneas são chamadas "Liliopsida" e "Magnoliopsida" respectivamente.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Morcegos









Classe Mammalia





A classe Mammalia, que engloba os mamíferos, caracteriza-se por animais vertebrados, possuidores de corpo de pêlos e que nutrem seus filhotes no início de seu desenvolvimento por leite secretado pelas glândulas mamárias das fêmeas. Estes são subdivididos em 19 ordens, entre as quais, encontramos a dos Chiroptera, onde estão agrupados os morcegos.










Ordem Chiroptera





O nome Chiroptera origina-se de Chiro = mão e Ptero = asas, isto é, animais com a mão transformada em asa.
É a segunda ordem em número de espécies, com cerca de 987 formas já conhecidas, cujo número só é superada pela Ordem Rodentia, onde incluem os ratos, esquilos, cutias, etc.São os únicos mamíferos com capacidade real de vôo, propiciada pela membrana que une 4 dos 5 dedos do membro anterior, formando a asa. Outras espécies, como o esquilo - voador, apenas planam, após saltarem de lugares altos. Os morcegos ocorrem em todos os continentes, só não sendo encontrados nos pólos. São em geral pequenos, na grande maioria não excedendo 100 gramas de peso. Apresentam hábitos crepusculares e noturnos e parte significativa das espécies orientam-se pela ecolocalização, emitindo sons de alta freqüência, inaudíveis ao homem.











Principais Espécies






Morcego das casas (Myotis nigricans)
Sociabilidade – Grupos
Atividade – Crepúsculo
Refúgio – Sótãos
Alimentação – Insetos
É a menor espécie de morcego encontrada na cidade. É chamado assim por freqüentemente se refugiar nos telhados das casas, onde podem formar grupos muito grandes. Possui cor parda avermelhada.










10 MOTIVOS PARA CONSERVAÇÃO DOS MORCEGOS






Morcegos são importantes elo na cadeia alimentar.
As fezes dos morcegos constituem ótimo adubo.
Na saliva do morcego vampiro há uma substância anti-coagulante e poderá ser empregada largamente no tratamento de doenças vasculares.
Morcegos poderão atuar como controladores de pragas na agropecuária.
Morcegos tem sido analisados na utilização do sonar que poderá ajudar o homem.
São grandes controladores de insetos.
São responsáveis pela formação de florestas.
Há morcegos que se alimentam de pequenos animais, como os ratos, controlando-os.
Morcegos ajudam na reprodução de mais de 500 espécies de plantas.
Morcegos são utilizados em pesquisas, inclusive de medicamentos, que poderão ajudar o homem.











LOCAIS MAIS PREFERIDOS PELOS MORCEGOS URBANOS E PERI-URBANOS










1- Casas – forros (caibros, linhas, paredes), sótãos e porões, frestas na paredes. 2- marquises.
3- Armazéns fechados.
4- Garagens.
5- Igrejas.
6- Túneis e bueiros.
7- Silos.
8- Pontes.
9- Poços de água (cacimba e cisternas).
10- Árvores próximas (folhagens, ocos e galhos).
11- Outros locais escuros da casa (móveis, cortinas, plantas, etc.).






Figura 1- Chrotopterus auritus

Figura 2- Artibeus lituratus